A indústria tabaqueira portuguesa, no que se refere às cintas de charuto, é paupérrima, tendo em conta as cintas emitidas pelas fábricas - Companhia dos Tabacos de Portugal, Companhia Portuguesa de Tabacos e Tabaqueira. Também as fábricas açorianas – Fábrica de Tabaco Estrela e Fábrica de Tabaco Micaelense identificaram os seus charutos com muito poucas cintas.
Ao contrário do que aconteceu em várias fábricas tabaqueiras da Europa e da América, que reproduziram copiosamente retratos de reis e políticos, escritores e homens da ciência, músicos e personagens romanas, a fauna e a flora, o desporto e os transportes, as bandeiras e a religião, as histórias infantis e a moda, as empresas tabaqueiras portuguesas não souberam aproveitar a riqueza da nossa história, política, social e económica divulgando temáticas tão ricas através das cintas de charuto.
Por outro lado, sabe-se da existência de cintas de charuto, mandadas emitir por alguns importadores de charutos portugueses, cintas que ornavam os charutos que ofereciam aos seus clientes, caso das firmas Dias & Costa, Pereira & Cia, Casa Havaneza, Manuel V. Nunes, Gaspar Carmo & Irmão, Tabacaria Americana, entre muitas, embora sem o cuidado de desenvolvimento de algum tempo específico.
Todavia, há conhecimento da circulação de um série de quatro cintas, denominada Republicanos Portugueses - Afonso Costa, Alexandre Braga, João de Menezes e António José de Almeida, emitida em 1914, ignorando-se o nome da fábrica que as pôs em circulação e da litografia que as confeccionou.
domingo, 26 de julho de 2009
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