Os rótulos ou litografias, além de embelezarem as caixas de charutos, servem, em primeiro lugar, para identificar a marca e a fábrica que produz o charuto. Estas litografias são de grande interesse para os coleccionadores, pois as suas ilustrações, multicoloridas, apresentam técnicas de impressão diversificadas. Muitos desses rótulos, gravados a ouro em baixo-relevo , podem atingir um preço elevado, de acordo com a sua raridade, antiguidade e estado de conservação. A temática é variada, com especial relevância para os retratos de monarcas e outras personalidades ligadas ao consumo de charutos.
Em 1845, Ramón Allones foi o primeiro tabaqueiro a ornamentar as caixas de charutos com rótulos. À volta 1875, os rótulos começaram a ser impressos com dourados. A partir 1885 apareceram os primeiros rótulos litografados com dourados e perfeitos relevos. O dourado destes rótulos era de “pan de oro” de vários quilates.
A arte de realizar e imprimir rótulos para caixas de charutos alcançou uma grande perfeição em Cuba. Assim, paralelamente à indústria tabaqueira nascia a indústria litográfica que teve muito impacto na ornamentação destas caixas. As imprensas europeias, respondendo as exigências das indústrias cubana e mexicana, ampliam o seu raio de acção a todos os mercados tabaqueiros como Espanha, Bélgica, Alemanha, Estados - Unidos e Filipinas. A Alemanha foi sem dúvida o reino da litografia especialmente no período à Primeira Guerra Mundial. Destacou-se a empresa Gebruder Klingenberg (G.K), cujo prestígio chegou a competir com as empresas litográficas dos Estados - Unidos; uma referência especial para a empresa litográfica Hermann Schott (H.S.)
domingo, 26 de julho de 2009
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