Com o crescimento da indústria tabaqueira no princípio do século XX, criaram-se novas medidas de charutos, denominadas vitola. Assim, a primeira noção de vitola é a de medida (bitola), vocábulo que passaria, mais tarde, a significar a cinta que envolve o charuto e o identifica, ao mesmo tempo, quanto à sua origem e marca do fabricante.
Sobre a origem das cintas de charuto diz-se que o seu aparecimento se deve ao facto dos fumadores, nomeadamente do sexo feminino, poderem proteger das manchas de nicotina. Tendo em conta que foi na ilha de Cuba que, pela primeira vez, os europeus viram fumar a planta de tabaco e que, noutro momento, a ilha viveu um período áureo de industrialização de charutos, é credível que alguém tenha inventado as cintas de charuto que, como verdadeiro documento de identificação defendiam a indústria local.
Há quem atribua a Gustave Bock, holandês radicado em Cuba e explorador de uma plantação de tabaco, a invenção da cinta de charuto. Atribui-se-lhe também a autoria do livro “Arte de fumar o charuto”.
Mercê de um cuidado trabalho de pesquisa em manuscritos e informações dos naturais de Cuba, foi possível datar o aparecimento das primeiras cintas nos anos de 1825 e 1826. Primeiramente como simples cintas de papel, depois com inscrições alusivas ao fabricante ou à marca. A pouco e pouco foram-se introduzindo as cores, os dourados, ou motivos, os retratos. Cada charuto passou a ter a sua cinta com a sua identificação personalizada.
domingo, 26 de julho de 2009
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