As características do solo e o microclima terão contribuído para que a ilha de Cuba ocupasse o primeiro lugar no podium dos fabricantes de charutos, desde o século XIX. Todavia, dois momentos históricos na ilha são os responsáveis pelo desenvolvimento da indústria tabaqueira, em especial a produção de charutos, noutros países da América Central. Caso da República Dominicana, Honduras, Nicarágua e Jamaica e também Estados Unidos e Brasil.
Refiro-me ao fim da colonização espanhola, em 1898, e à revolução de Fidel Castro, em 1959, esta ultima com a nacionalização das fábricas de tabaco.
A República Dominicana possui um clima quente favorável ao cultivo de tabaco para charutos. A maioria das fábricas encontra-se em Santiago e no vale do Cibao. Estas plantações estão referenciadas desde o início do século XVII, mas é a partir dos anos sessenta do século XX que se dá o “boom” de charutos de grande qualidade.
Refira-se as marcas actualmente produzidas na ilha: A. Fuente, Macanudo,
Na Nicarágua, a maior parte da população trabalha na agricultura que inclui a cultura do tabaco. São quatro as regiões privilegiadas para a cultura do fumo: Jalapa, Esteli, Condega e Ometempe. Entre os melhores charutos estão os Tatuaje, Don Pepin, Oliva, Padron e Perdomo.
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