Muitas são as temáticas
abordadas e desenvolvidas in vitolfilia. Durante algumas décadas do século XX,
várias fábricas europeias emitiram séries de cintas de charutos para
identificar os seus “puros”, em especial as oriundas de Espanha, Bélgica,
Holanda e Alemanha.
Ou fosse para aumentar
as vendas dos charutos, através de uma técnica de marketing ou fosse pela
historia económica, científica, artística e desportiva, certo é que
contribuíram para divulgar a cultura. As denominadas séries, cada uma composta
com um número variável de cintas, desenvolviam os temas em causa, através de
uma abordagem diversificada: a fauna, a flora, o desporto, os monumentos, os
transportes e os retratos de políticos, músicos, pintores, escultores e casas
reais europeias.
A história da pintura
começa nos tempos pré-históricos e passa junto de todas as culturas até aos
nossos dias e vai desde a Pintura Rupestre até à Idade Contemporânea. Milhares
dessas representações artísticas perpassam por diferentes períodos da história,
documentando atos quotidianos, mitológicos, religiosos.
A temática da pintura
in vitolfilia foi amplamente divulgada não só pelos retratos dos pintores, mas especialmente
pelos seus quadros dos períodos da Idade Média, Renascimento, Barroco e
Modernismo (Séculos XVIII e XIX). Os quadros de Rembrandt, Frans Hals,
Velazquez, Renoir, Goya, Van Gogh, Monet, Picasso e Rubens, entre outros, foram
reproduzidos nas cintas de charuto.
Uma referência para as
marcas espanholas Alvaro e Reig, que focaram apenas os quadros dos pintores
espanhóis Alonso Cano, Berruguete, Goya, El Greco, Murillo, Ribera, Valdés
Leal, Velazquez, Vicente Lopez e Zurbaran e para a marca holandesa Washington
que reproduz a História da Pintura.
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