Já se sabe que a planta de tabaco foi cultivada pela
civilização Maia, na América Central e que os primeiros habitantes de Cuba, os
índios Taino, fumavam “charutos” feitos insipidamente com umas folhas de
tabaco, em forma de rolo.
A viagem de Cristóvão Colombo em 1492 e a consequente
descoberta de várias ilhas foi seguida pela ocupação de conquistadores
espanhóis. Durante os feitos militares, esses conquistadores encontraram os
nativos a fumar a folha de tabaco, a mascá-la e a usá-la como rapé. Esta
prática foi adotada pelos marinheiros e conquistadores, os quais trouxeram a
planta do tabaco para a Europa.
Também se sabe que em Cuba, em meados do século XIX, existiam
cerca de dez mil plantações e mais de mil fábricas de charutos e que a região
de Vuelta Abajo de Pinar del Rio favorece condições climáticas e de solo
perfeitas para a cultura do tabaco, em especial tabaco para charutos;
Após a independência de Cuba, em 1902, verificou-se uma forte
corrente imigratória. Também em 1959, após a revolução de Fidel Castro, muitos
produtores de tabaco e de charutos fugiram para outros países, nomeadamente
para as Ilhas Canárias, República Dominicana, Honduras, Nicarágua e Estados
Unidos.
Várias gerações de cubanos deram assim continuidade ao cultivo de tabaco e à manufatura de charutos: Pepe Garcia, Emílio Menendez, Perdomo, Oliva, Camacho, Plasencia, Toraño, Padrón, e Quesada são alguns dos famosos e atuais produtores de charutos.
Várias gerações de cubanos deram assim continuidade ao cultivo de tabaco e à manufatura de charutos: Pepe Garcia, Emílio Menendez, Perdomo, Oliva, Camacho, Plasencia, Toraño, Padrón, e Quesada são alguns dos famosos e atuais produtores de charutos.
Durante décadas, Cuba manteve a hegemonia charuteira; hoje já
não é bem assim. A República Dominicana, a Nicarágua, as Honduras e o Brasil já
rivalizam com Cuba, mercê dos conhecimentos dos imigrantes cubanos.
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