sábado, 22 de junho de 2013

MIGRAÇÔES / IMIGRANTES


Já se sabe que a planta de tabaco foi cultivada pela civilização Maia, na América Central e que os primeiros habitantes de Cuba, os índios Taino, fumavam “charutos” feitos insipidamente com umas folhas de tabaco, em forma de rolo.

A viagem de Cristóvão Colombo em 1492 e a consequente descoberta de várias ilhas foi seguida pela ocupação de conquistadores espanhóis. Durante os feitos militares, esses conquistadores encontraram os nativos a fumar a folha de tabaco, a mascá-la e a usá-la como rapé. Esta prática foi adotada pelos marinheiros e conquistadores, os quais trouxeram a planta do tabaco para a Europa.

Também se sabe que em Cuba, em meados do século XIX, existiam cerca de dez mil plantações e mais de mil fábricas de charutos e que a região de Vuelta Abajo de Pinar del Rio favorece condições climáticas e de solo perfeitas para a cultura do tabaco, em especial tabaco para charutos;

Após a independência de Cuba, em 1902, verificou-se uma forte corrente imigratória. Também em 1959, após a revolução de Fidel Castro, muitos produtores de tabaco e de charutos fugiram para outros países, nomeadamente para as Ilhas Canárias, República Dominicana, Honduras, Nicarágua e Estados Unidos.
Várias gerações de cubanos deram assim continuidade ao cultivo de tabaco e à manufatura de charutos: Pepe Garcia, Emílio Menendez, Perdomo, Oliva, Camacho, Plasencia, Toraño, Padrón, e Quesada  são alguns dos famosos e atuais produtores de charutos.

Durante décadas, Cuba manteve a hegemonia charuteira; hoje já não é bem assim. A República Dominicana, a Nicarágua, as Honduras e o Brasil já rivalizam com Cuba, mercê dos conhecimentos dos imigrantes cubanos.   

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