Entendo que um coleccionador, no verdadeiro sentido da palavra, tem o dever
de procurar informações sobre os diversos temas abordados na figuração das cintas e, ao mesmo tempo, pesquisar e conhecer um pouco sobre a origem das fábricas de charutos.
de procurar informações sobre os diversos temas abordados na figuração das cintas e, ao mesmo tempo, pesquisar e conhecer um pouco sobre a origem das fábricas de charutos.
Nesta perspectiva, o estudo e a catalogação das cintas, tendo como adjuvante os catálogos editados por especialistas, permite uma abordagem ao conhecimento da história política, social e económica desta aldeia global, onde a sedução da (re)descoberta nos enriquece e valoriza.
As cintas de charuto, verdadeiros bilhetes de identidade, documentam as suas origens e, travestisadas nas suas roupagens de arco-iris, revelam pontos de partida para pesquisas e estudos mais aprofundados.
Assim entendido, o coleccionismo das cintas de charuto dá-nos a possibilidade de contactos com outros coleccionadores, nacionais e estrangeiros, para troca de duplicados, adquirindo ao mesmo tempo saberes específicos inerentes ao mundo da vitolfilia. Nesta permuta de materiais (cintas) e de informação, resulta um enriquecimento pessoal, cujo convívio, ainda que epistolar, nos valoriza como pessoas.
As cintas de charuto, esses bocados de papel pintado, bem educados em classificadores, desfilam aos nossos olhos numa passagem de modelos, qual jardim florido, provocando um enamoramento constante.
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