quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Cuba: Um pouco da história do tabaco

A história dos charutos começa muito antes da chegada de Cristóvão Colombo à ilha de Cuba, em 1492, porém, é a partir da descoberta da planta que se desenvolve a verdadeira cultura do tabaco. A produção do tabaco, em larga escala, terá começado, em 1531, em Santo Domingo(Cuba), embora a planta já fosse cultivada pelos espanhóis residentes na ilha, desde 1520. A primeira fábrica de charutos data de 1810, em Havana e no final do século XIX já existiam cento e vinte fábricas. A produção de charutos em Cuba foi estimulada em 1821 por decreto do rei Fernando VII de Espanha. Em 1840, Cuba já era a maior produtora de charutos do mundo. Em 1898, Cuba passou por uma fase política agitada que resultou na sua independência de Espanha. Nessa época, muitas famílias de charuteiros decidiram emigrar para as ilhas próximas, República Dominicana e Jamaica, onde instalaram fábricas de charutos. Também em 1959, após a revolução perpetrada por Fidel Castro, que estatizou as fábricas, muitos mestres da arte de fabricar charutos emigraram para os Estados Unidos, Honduras e Nicarágua e aí continuaram o fabrico dos “puros”. Um dos motivos que torna os charutos cubanos os melhores do mundo é o microclima da ilha, nomeadamente as características do solo, da temperatura e do ar, extremamente particulares. A província de Pinar del Rio é a maior produtora de fumo, em especial na região de Vuelta Abajo. Durante o período tecnológico e cultivo do tabaco (séc. XVII) já os especialistas avaliavam o solo e o clima de Cuba como factores determinantes da incomparável qualidade das folhas produzidas na ilha. Em 1845, Dom Jaime Partagas deu o seu próprio apelido a uma nova marca de havanos. Desde então surgiram as tradicionais marcas: H. Upmann, Romeu y Julieta, Ramon Allones, MonteCristo, Punch, Por Lorrañaga, La GlóriaCubana, José Gener, Calixto Lopex, Bock e Cia, Fonseca, José L. Piedra, El Rey Del Mundo, Davidoff, Cohiba, entre outras.

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