segunda-feira, 8 de abril de 2013

OTTO VON BISMARCK


BISMARCK, Otto Leopold Eduard  Von (1815-1898). Estadista alemão, é o responsável pela unificação alemã. Nasceu em Schonhausen, na Prússia, filho de um do fazendeiro Karl Wihelm von Bismarck e da burguesa Wilhermine Luise Mencken.

Quando primeiro-ministro do reino da Prússia, (1862-1890), unificou a Alemanha, depois de uma série de guerras, tornando-se o primeiro chanceler do Império Alemão (1871-1890). Chanceler de ferro, foi o estadista mais importante da Alemanha do século XIX, ficando conhecido como o Napoleão alemão.

A política de Bismarck pautou-se pelo nacionalismo e pelo militarismo. Como ministro da Prússia, provocou guerras contra a Dinamarca, a Áustria e a França. Em 1871, foi considerado  um  herói  e nomeado príncipe e chanceler imperial do Reich.

Implementou várias reformas administrativas internas, criou uma moeda comum para todo o estado, instituiu um banco central e promulgou um código civil e um código comercial  comum a toda a Alemanha. 
 
Em 1890, o seu poder começou a declinar em virtude de crescentes divergências com o novo Kaiser, Guilherme II, que levaram o chanceler a demitir-se.  Na  última etapa da sua vida, afastado de toda a atividade política, Bismarck dedicou-se a redigir as suas memórias.
 

 Tratando-se de uma figura pública muito importante, é natural que as várias fábricas de tabaco, especialmente cubanas e mexicana s tenham utilizado a sua imagem para vender os seus charutos.
Foram várias as marcas cubanas que utilizaram a imagem do estadista alemão nas cintas de charutos, por exemplo: Partagás & Cia, Romeo y Julieta,

Entre as fábricas mexicanas que reproduziram a fotografia do chanceler alemão estão La Rica Hoja, Andres Corrales, A. Blanco, La Esperanza.

AS SÉRIES CLÁSSICAS


 

 
AS SÉRIES CLÁSSICAS
 
Entre as séries de cintas de charuto, merecem destaque as chamadas séries clássicas, emitidas num período áureo da vitolfilia. Apesar das dificuldades em descobrir a origem e datar o aparecimento dessas séries, a verdade é que tem sido um trabalho titânico dos aficionados pela vitolfilia, na procura de dados suficientes para uma identificação credível. Nesta perspetiva, cabe aos vitolfilistas espanhóis e belgas o privilégio do estudo e catalogação de muitas das séries, através de um trabalho de investigação séria, permitindo classificar e reconhecer a legitimidade das cintas.
 
 
O classicismo das séries carateriza-se pela antiguidade, raridade, beleza e temática das cintas antigas, tendo como suporte uma litografia de qualidade, onde predomina o “pan de oro” . Neste sentido, merecem referência as séries das marcas de Cuba (La Corona, Equador, La Flor de Cano, Piedra, Vergara), do México (La Perla, La Rica Hoja, la Violeta), das Canarias (La Fama, Peñamil, Rosas de España) dos Estados Unidos (Leder, Novelty), da Bélgica (Henry Hachès’s, Princeps), da Holanda (Washington).
 
 
 
 
Nas primeiras duas décadas do século XX, as empresas litográficas alemãs Hermann Schott e G.K. foram responsáveis pela emissão de várias séries de cintas de charuto, especialmente de temática militar, presidentes e personagens das casas reais europeias, cintas encomendadas por várias fábricas tabaqueiras.